Quem patenteia suas invenções só no Brasil se dá mal


Há dias, o paulista Mike Krieger, 26 anos, inventor de um aplicativo – o Instagram, que produz efeitos em fotos para tablets e permite compartilhá-las na internet -, foi figura central de uma das maiores negociações já feitas na Web: vendeu seu software ao Facebook por nada menos que 1 bilhão de dólares.
Como se associara a outro empreendedor, que bancou os custos operacionais de seu invento e detinha contratualmente 90% do produto, embolsou 100 milhões de dólares, correspondentes aos dez por cento de sua participação societária, mais que suficientes para turbinar sua carreira mundial de inventor.
Já o mineiro Nélio Nicolai, 72 anos, autor, entre outros, de três aplicativos mundialmente consagrados - o Bina (rebatizado pelas operadoras de telefonia de “identificador de chamadas”, para driblar a patente); o Salto (sinalização sonora que indica, numa ligação, que outra aguarda na linha); e o SMS Transações Bancárias -, luta há mais de 30 anos contra os que usurparam seus inventos e os comercializam mundialmente sem sua autorização.
O que diferencia o destino de Krieger do de Nélio? Simples: Krieger patenteou seu aplicativo nos Estados Unidos, para onde se transferiu aos 18 anos, enquanto Nélio registrou o seu no Brasil, onde permanece (mora em Brasília).
Nos Estados Unidos, direito autoral é coisa sagrada, que ninguém ousa violar.
No Brasil, muito pelo contrário...
Leia a íntegra em Dois inventores, dois destinos

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